A chuva que tomou conta de Rio Branco na ultima terça 3, me fez descobrir um rio atrás da minha casa. Dormir no seco e acordar no molhado, foi isso que aconteceu com os moradores do distrito industrial. A rua de terra que dar acesso a região como se não bastasse a lama provocada pela chuva, está ainda mais intrafegável devido ao entra e sai de caminhões da defesa civil que estão auxiliando na retirada das famílias afetadas.
Estranho porque eu não sabia que nos fundos do meu quintal passava um "rio" mais aí chego do trabalho e descubro que a água subiu e inundou um "monte" de casas. O dito cujo que vos falo chama-se Dias Martins.
Estranho porque eu não sabia que nos fundos do meu quintal passava um "rio" mais aí chego do trabalho e descubro que a água subiu e inundou um "monte" de casas. O dito cujo que vos falo chama-se Dias Martins.
Igarapé Dias Martins - Foto Carina Menezes |
O Igarapé Dias Martins transbordou castigando varias famílias que tiveram suas casas tomada pela água. Jamais imaginei que um igarapé que parecia tão inofensivo fosse capaz de tamanho estrago. Para os que acreditam que é o fim dos tempos devo dizer, não vai ser nada agradável morrermos na lama.
Igarapé Dias Martins na Cheia - Foto Carina Menezes |
Acho que não posso reclamar muito porque pelo menos caminhões não faltam para retirar minhas "bugigangas" só me preocupo para onde vão levar-las já que a tempos acompanho as enchentes em Rio Branco e nunca vi nenhuma alternativa pronta para atender aos desabrigados. Não estou nem um pouco a fim de ir para o Parque de Exposições lavar roupa na caixa d' água, nem brincar no parquinho...
Nota.
O Igarapé Dias Martins é mais uma vítima da ação humana. Está totalmente tomado pelo lixo e esgoto que são lançados em seu leito, lixo esse que correu junto com a água para dentro das residencias de muitas pessoas. A natureza parece dar uma resposta a nossas ações, mais não queremos vê. Preservar não é só para manter a natureza de pé, preservar é também uma forma de nos matearmos vivos, pois fazemos parte da natureza e sem ela nossa sobrevivência é Impossível.
By: Carina Menezes
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